* O campeão nacional absoluto mais jovem de todos os tempos e de todas as modalidades esportivas é um jogador de Xadrez. Trata-se do peruano Júlio Granda Zuñinga, campeão nacional aos 6 anos de idade.
* Na década de 1980, na ex-URSS, por duas vezes um jogador de Xadrez foi eleito atleta do ano, destacando-se entre praticantes de todas as outras modalidades. Foram eles: Anatoli Karpov (1981) e Garry Kasparov (1985).
* O Xadrez é o único esporte em que uma mulher conseguiu conquistar um campeonato numa competição mista contra homens. Trata-se da campeã húngara Judit Polgar, considerada a melhor jogadora de todos os tempos.
* O Xadrez é a única modalidade esportiva que permite a uma pessoa enfrentar grande número de adversários ao mesmo tempo, em condições de aproximada igualdade.
* O Xadrez é disciplina escolar obrigatória na Romênia e as notas em Matemática dependem em 33% do desempenho no Xadrez.
* O nome do jogo, em português Xadrez e em espanhol Ajedrez, parece vir do árabe Shatranj. Em várias outras línguas européias o nome parece ter mais relação com a peça principal do jogo na Pérsia, o shah. São nomes como Chess (inglês), Shach (alemão) e Échecs (francês).
* A dama, ou rainha, era antes a figura do vizir, ou ministro. A torre, rook em inglês, era na Pérsia rukh, carruagem. O elefante, pil na Índia, se tornou o espanhol alfil, na maior parte dos países conhecido como bispo. Na França é curiosamente conhecido como fou, ou bobo da corte. O cavaleiro, em várias línguas se tornou o cavalo, como em portugês, espanho e italiano.
* Na Índia o jogo era originalmente jogado por quatro jogadores, cada um com oito peças. Ocorria uma aliança de dois contra os outros dois. Na evolução do jogo, os quatro exércitos acabaram se fundindo em dois exércitos de 16 peças cada.
* No século XIX, a ascensão das rainhas Isabel II (Espanha) e Victória (Inglaterra) deu força à rainha no xadrez. Hoje a peça se movimenta quantas casas quiser e é a mais ofensiva do jogo. Mas não ameaça a supremacia do rei. Outra peça que ganhou poder foi o peão. Quando chega a ultima linha do lado do adversário, pode se trocado por qualquer peça, exceto o rei. A jogada reflete o pensamento liberal dos séculos XVIII e XIX, segundo o qual qualquer pessoa podia subir na vida, embora jamais pudesse se tornar rei.
* A primeira partida de xadrez que se tem notícia data de 1485 aproximadamente e teve como oponentes Castellvi e Viñoles. Foi utilizada a Defesa Escandinava
* Cálculos matemáticos estabelecem que o Rei, partindo da sua casa inicial (e1) - e seguindo o caminho mais curto, ou seja, em 7 lances - pode atingir a oitava casa (e8) de 393 modos diferentes.
* Um fim de partida com o Rei e Torre contra Rei pode formar 216 posições diferentes de mate; um final de Rei e Dama contra Rei, 364.
* Numa partida, após o 1º lance (saída das Brancas e resposta das Negras), podem produzir-se 400 posições diferentes. Após os 4 primeiros lances, este número se eleva a:
318 979 564 000
Após os 10 lances o número de posições diferentes é de:
169 518 829 100 544 000 000 000 000 000
Calculando a população da Terra em 5 bilhões de habitantes, se todos se ocupassem 24 horas por dia em compor essas posições, na média de uma por minuto, levariam 64 000 000 000 000 de anos.
* Dois Reis podem ocupar no tabuleiro 3 612 posições diferentes. Dois Reis e duas peças quaisquer podem formar, aproximadamente, 12 000 000 de posições diversas. Dez peças:
34 254 125 120 000 000.
* No xadrez existem precisamente 169.518.829.100.544 quatrilhões (15 zeros) de maneiras de jogar apenas os dez primeiros lances. Para os 40 lances seguintes de um jogo inteiro, o número é estimado em 25 x 10 elevado a 115 potência. O número inteiro de átomos em todo o universo é apenas uma pequena fração desse resultado.
* O documento mais antigo, relativo ao xadrez, é possivelmente a pintura do mural da câmar mortuária de Mera, em Sakarah (perto de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, que representa duas pessoas jogando xadrez, ou um jogo semelhante - é de uns 3000 anos antes da era cristã.
* Ao contrário do que se comumente imagina, a lendária deusa Caissa - considerada a musa e protetora dos enxadristas - não é uma deusa clássica, mas sim uma criação do final do século XVIII, sem parentesco algum com as divindades do Olimpo consagradas pela mitologia. A afirmação é do árbitro internacional e autor enxadrístico espanhol Pablo Morán. Ele situa a criação da jovem musa Caissa no ano de 1772, explicando ainda que o Sir Willian Jones (1746-1794), publicou nesse mesmo ano um poema intitulado Caissa. No poema Jones descreve Caissa como uma encantadora dríade (ou ninfa) que vive nos bosques da Trácia, correspondente a um sítio na Grécia antiga onde hoje é a Bulgária.
Fonte Disponível em: http://www.clubedexadrez.com.br/portal/cxtoledo/curiosidades.htm